sábado, 3 de abril de 2010

Difícil entender...


Como é difícil entender aquilo pelo que Jesus passou por amor a mim.
Um Deus, se submeter à carne humana. 
Um ser ilimitado, se submeter a um corpo limitado. Ele se limitou à carne.
100% Deus
100% homem
Por amor desceu do céu, por amor passou por tremenda dor física e moral, pelo escárnio, pela solidão...Por amor as almas, pela salvação das almas.
E eu?!
Quantas vezes me acho injustiçada, me acho no direito de ser desse ou daquele modo. Não gosto de ser corrigida, de ser criticada. Não suporto a indiferença daqueles que deveriam me demonstrar amor, não suporto a cobrança feita por pessoas que também não movem uma palha sequer na direção da mudança pessoal. 
99% homem
1%, 2%, 3%...Deus
Solidão mesmo estando cercada de muitas pessoas.
Indiferença.
Silêncio.
Quantos requisitos a serem preenchidos, quantas requisições as quais não temos condições de responder.
Quero sempre afastar de mim o cálice da transformação. Jesus pediu isso ao Pai, mas ele [cálice] era necessário. Na minha vida também.
Percebi que Jesus me entende nas minhas dúvidas, tristezas, lutas, sentimentos... Por ter passado primeiro por tudo isso.Talvez eu mesma não me entenda.
Não sou maior que o meu Senhor; passei, passo e vou passar por situações iguais as que Ele passou. Mas de que modo?
Tenho muito a mudar em mim, mas vejo que sozinha não conseguirei.
Contar muito comigo mesma é furada. Preciso de DEEEEUS.
Ainda continuamos querendo encaixar a Grandeza, a Misericórdia e o Amor de Deus, na nossa mentalidade limitada.
O que fazer então?!
Como nos disse Dom Roberto na celebração da 6ªf Santa: "A nós basta o agradecimento sincero a Jesus"
Tudo o que vivo é para meu crescimento pessoal.
Me recordo das dores do crescimento que nos acometem na nossa infância: doem os calcanhares, a 'canela', os joelhos... Vejo meus filhos hoje com essas dores e sei que tudo passa, ou melhor, outras dores substituirão àquelas.  Enfim, tudo passa, só Deus não passa.
Tudo é de acordo com a fase que vivemos,e de acordo com o modo como resolvemos vivê-las.
Vamos vivendo, aprendendo, crescendo... Mesmo sem o entendimento...

Abraços fraternos
Eliane Ancillotti
Anunciadora da Misericórdia 








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