segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Conviver é preciso e precioso

 

"Nossa vida decorre na convivência, na convivência com a vizinhança, na empresa em que trabalhamos, com a paróquia ou a comunidade na qual nós nos engajamos e nos muitos contatos que nós temos no dia a dia. No convívio com os outros nós somos confrontados com nossos próprios sentimentos e modelos de vida... O encontro com outras pessoas é uma importante fonte de autoconhecimento e de amadurecimento pessoal.
Nós não precisamos ser como os outros. Nós somos nós mesmos. Nós somos únicos.
Estando em harmonia comigo mesmo, eu me porei perante os outros em total liberdade. Sempre que eu me ponho sob a pressão de ter de passar uma determinada imagem, a convivência torna-se então, estressante." 
(Anselm Grün - O que devo fazer?)

Tenho pensado sobre este ponto: a convivência!
Como conviver é tarefa árdua, estressante, nos dias de hoje, onde o isolamento é quase uma condição de sobrevivência, e quando só é aceito aquele que se encaixa num esteriótipo previamente determinado.
Sempre fui muito tímida na minha adolescência, me escondia na sombra dos outros por medo de me conheceram como verdadeiramente eu era, e me rejeitarem. Esse medo da rejeição sempre me toliu, sempre me limitou.
Com o passar dos anos, fui modificando esse meu modo de agir. Fui me soltando, me mostrando. É fato que em alguns momentos fui acolhida, mas em outros não, fui severamente rejeitada. Decepcionei e vivi a decepção.
O que aprendi?!
Aprendi que eu não preciso ser como os outros são, nem me fundir a elas. 
Aprendi que os outros não precisam, e talvez, não possam, ser como eu gostaria.
Que aqueles que hoje me rejeitam, já foram rejeitados.
Que tudo isso passa: situações, pessoas, aceitações, rejeições, indiferenças, desamor... Tudo passa.

Alsem Grün diz que: 'O encontro com outras pessoas é uma importante fonte de autoconhecimento e de amadurecimento pessoal.' Eu completaria: 'O encontro com Deus e com outras pessoas...'
Preciso me descobrir e só conseguirei se me aproximar Daquele que me criou: Deus.Só encontarei a harmonia que o texto cita, se estiver com Deus, em Deus. Só Ele não passa...
Na vida comunitária já vivi grandes momentos de alegria e também grandes momentos de decepções, e confesso que foram as decepçõoes me fizeram crescer mais. Elas me aproximaram de Deus, me fizeram ver que Ele sempre está comigo e me permite essas realidades para crescimento pessoal. Até hoje é assim. Benditas tristezas e  decepções.
Mas a vida comunitária me conduz a relacionamentos inevitáveis, e eu não os temo, não mesmo. 
Sou um ser social, graças a Deus.
Conviver é preciso e precioso!!!!
Não quero depender da tela de um computador, de sites de 'relacionamento', para conversar, trocar ideias, partilhar, rir, chorar... Já disse num outro texto neste blog que sou de olho-no-olho e para toda situação!
Sim para amigos distantes fisicamente, as vezes só tenha esta oportunidade.
Que fique claro que sou totalmente a favor deste meio de comunicação, desde que não seja exclusivamente ele.

Enfim, com esta reflexão desejo que como eu, voce pense como andam seus relacionamentos com vizinhos, amigos, irmãos, pais, colegas de trabalho, parentes, esposas, esposos...
Reflita segundo a ótica da Misericórdia Divina que se relaciona com voce.
Concordando ou discordando, PARTILHE!


Me relacionando com honestidade


Eliane Ancillotti
Anunciadora da Misericórdia








Nenhum comentário:

Postar um comentário